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    Formigas como bioindicadoras de impacto ambiental de citricultura com diferentes manejos na Amazônia.

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    Desse modo, esse trabalho teve como objetivo avaliar as diferenças de riqueza e composição de espéecies de formigas em dois sistemas de produção de laranja. Para isso foram testadas as seguintes hipóteses: Sistema que tem maior (1) densidade, (2) riqueza de espécies de plantas, (3) plantas mais altas, (5) maior quantidade de biomassa na serapilheira têm mais especies de formigas. Alem da riqueza de espécies de formigas, foi avaliada a composição de espécies nos dois tipos de manejo usados nos plantios de laranja

    Importância do estabelecimento por germinação na regeneração inicial de vegetação de restinga após a remoção de plantio de Pinus elliottii Engelm

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.As restingas sofrem constantes impactos que resultam na destruição de extensas áreas de vegetação e o tipo de distúrbio sofrido irá direcionar o processo de regeneração natural. Um distúrbio frequente é a silvicultura, com uso de espécies exóticas como as do gênero Pinus, que causam diversos impactos no processo de sucessão vegetal após sua remoção. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel do estabelecimento de plantas por meio de germinação em área de restinga um ano e meio após a retirada de plantio de Pinus elliottii. A avaliação foi feita em uma área de 1 hectare utlizando 160 parcelas de 1m x 1m. Um total de 100 espécies foram registradas, sendo 38,4% herbáceas, 27,5% arbóreas, 19,8% trepadeiras e 14,3% arbustivas. A riqueza de espécies germinadas por m2 apresentou-se significativamente maior que a das espécies estabelecidas por rebrota, não diferindo da riqueza das modulares, sendo aquelas cujos indivíduos se propagavam por rizomas ou estolões dentro das parcelas amostrais. A relação entre a riqueza de espécies estabelecidas por germinação e a distância de remanescentes de restinga diferiu do esperado, aumentando com a distância ao remanescente. A espessura da serapilheira do Pinus mostrou ter influência negativa no estabelecimento das espécies germinadas. Quanto mais espessa, menor o número de indivíduos germinados e menor a riqueza de espécies. Entre as espécies mais representativas encontra-se Microstachys corniculata, Dodonaea viscosa e Baccharis longiattenuata, típicas de estágio médio de regeneração de restinga, e os regenerantes de Pinus. Os resultados demonstram que a recuperação da área encontra-se em processo acelerado e que não há a necessidade de implementação de técnicas de restauração. Sugere-se apenas o monitoramento e a remoção dos regenerantes de Pinus, a fim de evitar uma infestação da espécie

    Riqueza e frequência de espécies de fungos micorrízicos arbusculares em genótipos de amendoim forrageiro no Acre, Norte do Brasil.

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    O potencial da cultura do amendoim forrageiro associada aos fungos micorrízicos arbusculares (FMA) tem sido objeto de alguns estudos, porém a influência do genótipo sobre essa associação é pouco relatada. O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de esporos, riqueza de espécies, a frequência e ocorrência relativa de FMAs associados a genótipos de amendoim forrageiro. Foram coletadas amostras simples de solo de 45 genótipos pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma na Embrapa Acre. As amostras de solo foram coletadas a 5 cm de profundidade, com três repetições em delineamento inteiramente casualizado. As amostras de solo foram levadas para o Laboratório de Micorrizas da Embrapa Agrobiologia, para eterminação da densidade de esporos e identificação das espécies de FMAs. Foi realizada análise de variância e teste de Scott-Knott. Destacaram-se quatro genótipos de A. pintoi e dois híbridos interespecíficos, que apresentaram maior densidade de esporos. Foi verificada a ocorrência de 21 espécies de FMAs nas amostras de solo. A riqueza variou entre três e dez espécies. Três espécies de FMAs apresentaram elevada frequência relativa: Glomus macrocarpum (100,0%), Acaulospora tuberculata (97,8%) e Racocetra verrucosa (88,99%). Conclui-se, assim que: (i) Existe variabilidade genética entre os genótipos de amendoim forrageiro quanto à promoção da esporulação e riqueza de espécies de FMAs nas suas rizosferas; (ii) As espécies de FMAs Glomus macrocarpum, Acaulospora tuberculata, Racocetra verrucosa possuem alta presença na rizosfera dos genótipos de amendoim forrageiro, devendo serem estudadas visando sua introdução na cultura

    Cultivo de espécies alimentares em quintais urbanos de Rio Branco, Acre, Brasil.

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    (Cultivo de espécies alimentares em quintais urbanos de Rio Branco, Acre, Brasil). Os quintais são espaços de resistência no ambiente urbano que garantem a interação do homem com elementos do mundo natural. As plantas alimentares cultivadas em quintais urbanos são importantes na complementação da dieta alimentar dos moradores da cidade. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento das espécies vegetais de uso alimentar cultivadas em quintais urbanos de Rio Branco. Foram realizadas entrevistas presenciais com uso de questionário específi co registrando as espécies vegetais de uso alimentar, área do quintal e fatores socioeconômicos dos moradores em 132 quintais urbanos de Rio Branco entre 2009 e 2010. Os bairros selecionados para este estudo foram Aeroporto Velho, Placas e Novo Horizonte, todos situados na periferia do município. Foram detectadas 77 espécies de uso alimentar pertencentes a 34 famílias botânicas, com destaque para as famílias Solanaceae (12,6%) e Myrtaceae (11,3%), sendo 62,0% de espécies frutíferas e 38,0% de hortaliças. Do total de espécies registradas 82,3% são exóticas, sendo 34,1% e 18,9% associadas ainda ao uso medicinal e ornamental. Não foram identificadas associações estatísticas significativas entre a riqueza de espécies e os fatores socioeconômicos. A análise de variância não paramétrica apresentou diferenças significativas entre bairros revelando que o bairro Placas possui maior riqueza de espécies. A riqueza de espécies correlacionou positivamente com a área dos quintais. O cultivo das plantas alimentares em quintais urbanos de Rio Branco auxilia no tratamento de doenças e promove a conservação da agrobiodiversidade, bem estar aos moradores pela melhoria da paisagem, ambiência microclimática e espaço de lazer

    Agrobiodiversidade no contexto de hortas escolares: agricultura urbana, conservação e potencial pedagógico

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Agrobiodiversidade é um componente da biodiversidade que através de estreita relação com o ser humano é utilizada, manejada, cultivada e domesticada nos mais variados sistemas agrícolas, e é diretamente relacionada à nossa segurança alimentar e a uma ampla ganha de necessidades humanas. Hortas escolares podem se caracterizar como espaços de uso e conservação da agrobiodiversidade, ao mesmo tempo em que há um potencial para serem espaços de atividades educativas. O objetivo desse trabalho foi analisar a agrobiodiversidade existente nas hortas escolares de escolas da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC, com a finalidade de conhecer as espécies alimentícias convencionais e não convencionais. Para isso, foi realizado um inventário florístico das espécies cultivadas através do método do caminhamento e uma amostragem fitossociológica do estrato herbáceo, com parcelas fixas, das espécies espontâneas que ocorrem nas hortas escolares de 12 Unidades Educativas de Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC. Foram inventariadas 101 espécies cultivadas, cujas famílias de maior riqueza foram Lamiaceae (13), Myrtaceae (7) e Solanaceae (7). 87% das espécies cultivadas apresentaram potencial alimentício. Foram inventariadas 92 espécies espontâneas cujas famílias de maior riqueza foram Asteraceae (16), Poaceae (13), Cyperaceae (7). 28% das espécies espontâneas (26) foram categorizadas como Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Percebese que as hortas escolares são espaços onde a agrobiodiversidade está composta por diversas espécies vegetais com uso alimentício predominante, porém existe uma riqueza de espécies que ainda não foram exploradas quanto ao seu potencial, como é o caso das PANC. A interação entre o ensino superior e o ensino básico pode possibilitar troca de saberes e a multiplicação de conhecimento sobre temas como as PANC, que se encontram relegadas, mas que são importantes nas discussões tanto sobre conservação de agrobiodiversidade como de segurança alimentar e potencial de uso

    O papel do ambiente e do espaço na estruturação das comunidades de anuros em ambientes urbanos

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    VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR)A urbanização é uma das mais severas mudanças na paisagem ocasionada pelos humanos, a qual altera drasticamente as propriedades do sistema biótico e abiótico em diferentes escalas. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do grau de urbanização, das características estruturais dos corpos d’água e da distância entre corpos d ́água na distribuição espacial da riqueza de anfíbios anuros que utilizam ambientes lênticos para a reprodução. Para tanto, foram amostrados 24 corpos d’água na região urbana e periurbana de Foz do Iguaçu, sendo registradas 17 espécies de anuros, pertencentes a cinco famílias. A variação espacial na riqueza foi associada apenas às características da paisagem num raio de 300m ao redor do corpo d’água. Corpos d’água imersos numa matriz com baixo grau de urbanização e com menor quantidade de relictos florestais abriga uma maior riqueza de espécies. A urbanização é caracterizada por mudanças abruptas nos ecossistemas, e quanto maior o grau de urbanização menor foi a riqueza de anuros. Apesar de estudos na área urbana de Foz do Iguaçu demonstrarem a importância dos relictos florestais para a composição de espécies, locais próximos a esses relictos são utilizados por um menor número de espécies para a reprodução, mas que tendem a ser espécies diferentes das encontradas em poças distantes dos relictos florestaisAgradeço à Fundação Araucária pela bolsa de iniciação científica. A UNILA pelo apoio logístico e financeiro. A equipe do LEMet por todo o apoio. Ao ICMBio pela licença de colet

    Levantamento preliminar da Herpetofauna do Parque Nacional de São Joaquim, Santa Catarina, Brasil

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.A Mata Atlântica vem sendo desmatada e fragmentada ao longo dos anos e uma de suas fitofisionomias está criticamente ameaçada, a Floresta Ombrófila Mista (FOM). A FOM está presente no planalto catarinense, com seus remanescentes, um deles no Parque Nacional de São Joaquim (PNSJ). Esse remanescente pouco estudado apresenta grande importância para a biodiversidade das comunidades incluindo a herpetofauna, grupo bastante diverso e praticamente desconhecido nas áreas do PNSJ. Com isso esse estudo teve como objetivo avaliar a herpetofauna existente no PNSJ e verificar se a altitude influencia na riqueza, abundância e composição das espécies. Este estudo foi realizado, fazendo busca ativa por indivíduos da herpetofauna em banhados e lagoas, e também em parcelas amostrais de acordo com a metodologia RAPELD do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio). No PNSJ, o PPBio instalou 5 parcelas ripárias e 10 terrestres. Cada parcela (20 x 250 m) foi vistoriada por dois observadores, pelos métodos de busca ativa: visual e auditiva (anfíbios) por cerca de 1 h. E, com intuito de testar a relação entre altitude e riqueza, e altitude e abundância realizou-se um teste de correlação de Spearman. Já testando se o tipo do habitat influência nas mesmas variáveis fez-se um teste de Wilcoxon. Para testar se o habitat influencia na composição das espécies fez-se um teste ANOVA modificado. No estudo foram registrados 82 indivíduos da herpetofauna, com 28 espécies (21 para anfíbios, sete para répteis). A família de anfíbios mais registrada no estudo foi Hylidae com 12 espécies e para os répteis foi Dipsadidae com seis espécies registradas. Dos testes realizados, a altitude não influenciou na riqueza nem na abundância de espécies das parcelas, o que pode estar relacionado com a pequena amplitude de altitude. No teste de Wilcoxon não se observou o efeito do habitat nas mesmas variáveis anteriores, mostrando que o ambiente também não influenciou na riqueza nem na abundância. Porém, o teste de correlação de espécies (ANOVA modificado), mostrou diferença na composição das espécies das áreas de campo e áreas de floresta

    Riqueza de espécies, estrutura e composição florística de uma floresta secundária de 40 anos no leste da Amazônia.

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    A perda de florestas naturais devido a pressões antrópicas levou as florestas secundárias a ocupar uma grande proporção de áreas no leste da Amazônia. Com o objetivo de conhecer as características de uma comunidade arbórea e a estrutura populacional das espécies mais representativas, foram investigadas a riqueza de espécies, a estrutura e a composição florística de uma floresta secundária de 40 anos no município de Bragança (01°11'S e 46°40'W), Estado do Pará, Brasil. A amostragem contou com todos os indivíduos de espécies arbóreas (exceto Arecaceae) com DAP > 5 cm em 150 quadrados de 10×10 m. Foram registrados 2.934 indivíduos em 154 espécies, 101 gêneros e 40 famílias. A densidade foi de 1.956,00 ± 643,45 ind ha-1 e a área basal de 17,358 ± 7,952 m2 ha-1 com um índice de diversidade de Shannon de 4,030 nats. ind.-1. As espécies com a maior abundância de indivíduos foram Myrcia bracteata, Casearia arborea e Maprounea guianensis. As com maior área basal foram Tapirira guianensis, Croton matourensis e Maprounea guianensis. A riqueza de espécies adaptou-se ao modelo de distribuição lognormal apenas para área basal e não para número de indivíduos. Em 40 anos de sucessão, esta floresta mostra uma grande diversidade de espécies e baixa área basal
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